As 4 Estações (Trechos)

03/07/2010 09:02

...Precisamos estar debaixo da soberana vontade de Deus, entender o Seu querer, a Sua visão com respeito a nossa vida e Sua obra para cada um de nós. Não podemos comprar ou trocar as Suas bênçãos. A palavra de ordem da parte de Deus virá sobre nós sempre que buscarmos respostas da parte d’Ele como base para nossos anseios e problemas. Teremos que aprender a ouvir a voz de Deus nos orientando, exortando e abençoando.

Quando alcançarmos esta condição de ouvir a palavra de ação da parte de Deus, seremos mais felizes, mais completos, mais equilibrados e por conseqüência saudáveis espiritualmente.

Eis a grande virtude das árvores, elas entendem que são parte de uma grande obra, e sabem que Deus começa a boa obra e é fiel para terminá-la. Elas estão sempre em sintonia com o criador, ouvindo cada palavra, cada orientação em todos os momentos da vida delas. Elas sabem que dependem da provisão diária d’Ele, e que apesar dos muitos recursos da natureza, preferem o crescimento ordenado com o aprofundamento das raízes no solo.

As chuvas, o sol, o vento e tudo o que lhes é necessário, e além do necessário, se for preciso, Ele fará.

As árvores são o melhor exemplo de submissão ao tempo (kairós) de Deus, elas sempre são pacientes e aguardam que as estações ocorram na vida delas no momento certo.

Diferentes de nós, elas estão prontas para as mudanças que ocorrem, não resmungam, não murmuram e muito menos culpam situações externas à transição delas, simplesmente reconhecem que “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus..."

...Certa vez, orando e chorando aos pés do Senhor, pedi a Deus que me revelasse o porquê de algumas situações estarem ocorrendo em minha vida. Disse a Deus: ‘Senhor tenho estado na Sua obra, tenho ministrado louvor na Sua casa, tenho pregado a Tua Palavra, visitando lares, libertando os cativos do diabo, tenho estado à frente da escola dominical, aconselhamento de jovens, etc...

Depois de falar tudo o que queria relatar, as boas obras que eu fazia ou praticava, e ainda pedir tudo o que eu achava que deveria pedir, Deus mui calmamente me disse: ‘É... Você tem se preocupado muito com a minha obra, e aí está o seu erro. ’

‘Como?’ - Interrompi.

‘É isso mesmo, o seu erro é querer fazer além do que se é para fazer. A obra é Minha, a responsabilidade final também é Minha, o nome a ser glorificado é o Meu, e o teu trabalho é fazer somente aquilo que EU mandar você fazer...

Está cansado? Estressado? Faça a sua parte. Convém que você diminua e Eu apareça.  Esqueceu?EU SOU o centro das atenções! ’

Parei, refleti no que Deus estava me dizendo.

Na verdade eu estava trabalhando por mais atenção e resultados que me interessavam no contexto social eclesiástico, estava sendo motivado por minha própria vontade de ser alguém ou ser percebido como liderança. Queria ser o centro das atividades, enquanto Deus, o motivo da obra ficava em segundo plano.

O meu cansaço era ocasionado por motivação egocêntrica e não espiritual, meu estresse era resultado da minha competitividade e vontade de “sempre vencer”.

Deus simplesmente me trouxe à realidade espiritual e me informou que estava vendo todas as coisas, porém minhas atitudes e motivos de realização estavam totalmente longe do coração d'Ele. O que Ele queria para mim é o que está descrito em sua Palavra: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5)

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